Chamado de Windows 365, o serviço vai ser lançado no próximo dia 2 de agosto. Com ele, será possível abrir um arquivo no computador e terminar o trabalho no celular, por exemplo.
A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (14) que vai lançar uma versão do Windows em nuvem para empresas e organizações, com objetivo de tornar mais simples o acesso a programas que precisam do sistema operacional.
Chamado de Windows 365, o serviço vai ser lançado em 2 de agosto.
Em vez de precisar ser baixado e instalado no computador, o sistema operacional estará na nuvem, tanto na versão Windows 10, a mais atual, quanto Windows 11, recém-apresentada e que começará a ser disponibilizada no ano que vem.
Ele será acessado via internet por meio de um PC, Mac, iPhone, celular com Android ou Chromebook, desde que o browser seja compatível com HTML 5.
Assim, será possível abrir um arquivo em um computador e terminar o trabalho no smartphone ou tablet, por exemplo, continuando do ponto exato de onde parou.
"Esta abordagem cria uma categoria de computação pessoal totalmente nova, especificamente para o mundo híbrido: o Cloud PC (computador em nuvem)", disse a empresa.
De olho no 'novo normal'
A Microsoft está de olho no potencial de crescimento do trabalho híbrido após a pandemia: um misto de home office com presencial.
"A capacidade de trabalhar a qualquer hora, de qualquer maneira, e em qualquer lugar onde seja necessário tornou-se o novo normal", escreveu Wangui McKelvey, gerente geral do Microsoft 365 .
"Todos os funcionários querem uma tecnologia familiar, fácil de usar e disponível em todos os dispositivos. E no ambiente de cibersegurança mais complexo que já vimos, as empresas precisam de uma solução que ajude seus funcionários a colaborar, compartilhar e criar, além de manter seus dados seguros e protegidos", completou.
A Microsoft espera que o Windows seja simples o bastante para que pequenas empresas ou escolas o utilizem sem a necessidade de terem um departamento de TI.
O serviço é semelhante aos chamados computadores "virtuais" ou "remotos" que existem há décadas, mas que precisam de equipes sofisticadas de tecnologia da informação para serem administrados.
Fonte: G1
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