A tecnologia transformou os Jogos Olímpicos ao longo dos anos. Desde os uniformes até como avaliar a performance dos atletas, cada evento traz uma inovação nova e que torna cada modalidade ainda mais competitiva.
A natação é um dos esportes onde a transformação foi mais evidente devido à tecnologia. O primeiro campeão dos 100 metros livres em uma competição na piscina foi o americano Charles Daniels. Ele conquistou o ouro nas Olimpíadas de 1908, em Londres, com o tempo de 1min05s. Um século depois, o francês Alain Bernard venceu a disputa com o tempo de 47s21, usando o que chamavam de “supermaiôs”, hoje proibidos. Mas a evolução dos atletas é constante e é esperado novo recorde neste ano.
Uma reportagem da Smithsonian Magazine mostra ainda a evolução de algumas modalidades olímpicas. Veja a seguir:
Esgrima
Um dos maiores desafios nesta modalidade é como julgar. A tecnologia veio para salvar os juízes.
De forma geral, os pontos na esgrima são marcados toda vez que as armas tocam ou raspam o corpo do atleta. Atualmente, a ponta da arma, seja ela espada, sabre ou florete, tem um sensor. E ele faz uma luz acender a cada golpe certeiro.
Sistemas de pontuação elétricos começaram a ser utilizados nos jogos ainda no século 19, mas eram incômodos para os atletas. Espadas, floretes e sabres eletrificados foram aprimorados ano após ano.
Nos Jogos de Tóquio, a tecnologia sem fio para rastrear toda a esgrima estreou, mas não foi mais utilizada.
Salto com vara
Neste caso, a principal evolução foi no material que os atletas usam para saltar. A Smithsonian Magazine relata que a flexibilidade da vara levou a uma longa série de inovações.
Os primeiros saltadores carregavam um poste rígido de freixo ou nogueira, que era pesado e não dobrava. No início dos anos 1900, eles usavam uma vara de bambu que podia dobrar um pouco e também pesava. A fibra de vidro foi a grande mudança no esporte.
Esse material é mais leve e permite que os técnicos desenvolvam novas formas de salto e com alturas maiores.
Maratonas
Os tênis nunca tiveram tanta transformação quanto para os maratonistas. Os materiais dos calçados passaram de couro com pontas de metal para os chamados Vaporfly, desenvolvidos pela Nike.
Estudos do Vaporfly revelaram que os corredores poderiam aumentar sua economia de energia dispersada na corrida em 4% usando o tênis.
Com o calçado da Nike, a categoria de supersapatos foi criada, mas aqueles que tivessem placa de fibra de carbono ou entressolas consideradas muito grossas foram proibidos em 2020. Inovações, contudo, continuam sendo desenvolvidas.
Fonte: Época Negócios
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